segunda-feira, dezembro 24, 2007

Eu sou "Papai Noel"

Papai Noel vem, mesmo vestindo azul e amarelo

http://portal.rpc.com.br/jl/geral/conteudo.phtml?tl=1&id=724495&tit=Papai-Noel-vem-mesmo-vestindo-azul-e-amarelo

Carteiros vão a bairros carentes para levar presentes, e alegria, às crianças

“Papai Noel, aqui!”, “oba, presente!”, “aquiiii, Papai Noel!”. Quem grita são crianças de bairros carentes, diante de casas do tamanho de um cômodo e com a frente ainda de chão batido, quando avistam “Papai Noel” um pouco diferente do convencional. Ele não está de vermelho e não tem barba longa. Quem passa são dois carteiros dentro de uma Kombi de um amarelo inconfundível.

Para qualquer um, seriam apenas carteiros. Mas, para os olhos de crianças carentes, que escreveram cartinhas pedindo um presente, personificam o bom velhinho – afinal, eles estão ali não para entregar encomendas ou cartas, mas presentes embrulhados em esperança.

Os carteiros Firmino Alécio Camargo e Ademir Pereira acabaram de terminar o expediente de sábado – são 13 horas. Mas não param. Da central de operações dos Correios, na PR-445 (zona sul), partem com um lote de presentes para o Jardim Olímpico, logo ali atrás, um dos bairros mais carentes de Londrina. O trabalho é voluntário: vão levar presentes para crianças que escreveram ao Papai Noel e que tiveram a cartinha adotada por alguém que ficou no anonimato, mas com o sentimento de ter alegrado uma criança.

Quem fez isso, pode realmente ficar feliz, pois, na verdade, felicidade era o que estampava o rosto do pequeno Marcus Vinicius Andrade dos Santos, de 5 anos, quando viu a Kombi dos Correios parando à porta da casa dele. “Eu mandei cartinha para o Papai Noel!”, repetia em êxtase por ver o pedido atendido. Os outros quatro irmãos também foram atendidos. “O Marquinhos ficou a semana inteira esperando. Agradeço muito pelos presentes”, afirma a mãe Adriana Andrade.

Firmino e Ademir continuam a missão. “Corre, vai chamar o David”, grita a mãe do menino, de 9 anos, ao ver o “trenó amarelo” parando em frente à casa dela. Com uma pipa na mão, David chega em seguida. Na verdade, ele queria uma bicicleta...mas ganhou um bilboquê e ficou feliz.

Logo adiante, é a vez de Larissa D´Ávila, de 9 anos. “Eu pedi uma sandália, uma boneca e roupa. Foi a primeira vez que mandei uma cartinha e não imaginava que ia ganhar. Pelo jeito, ganhei uma sandália. Espero que seja da Moranguinho”, afirma a menina, que logo vai abrindo o presente.

O “trenó” segue. Mas na casa de Loriane não tem ninguém. “Vocês vieram trazer presente para ela?”, pergunta a vizinha Marlene Camargo. Ao sinal afirmativo dos carteiros ela emenda: “Mas então volta outro dia, porque essa menina está louca esperando o Papai Noel. Vocês vão voltar, né?”, diz, preocupada. Sim, segunda será feita uma nova tentativa. “Mas não fala para a menina que a gente veio, porque esperar até segunda para ela é muito tempo. Avisa só a mãe”, aconselha Firmino.

E lá segue a Kombi, que por onde passa no Jardim Olímpico é acompanha pelos olhos de dezenas de crianças. É naquele carro que está a esperança de um Natal inesquecível, pois muitas crianças não têm condições de receber presentes que não sejam, realmente, do Papai Noel.

Adoção de cartinhas começou no Paraná

O sol está quente, a barriga ronca de fome e alguns endereços são difíceis de achar. Mas os carteiros Firmino Alécio Camargo e Ademir Pereira não desistem. “Eu fico muito emocionado de fazer essas entregas. A gente recebe cada abraço que jamais esquece”, afirma Firmino. Ele não deixa dúvida. Logo depois que entregou o presente para o pequeno Marcus Vinicius Andrade dos Santos, a voz embargou. “Se eu tivesse que falar naquela hora, eu caia no choro.”

É essa satisfação que leva os carteiros e muitos funcionários dos Correios a se esforçarem para entregar todos os presentes que recebem. Foi nos Correios do Paraná, em 1994, que surgiu a idéia de atender as cartinhas. Os Correios as recebem e colocam à disposição da população. Quem quiser, escolhe uma ou mais cartinhas. O presente é entregue pelos carteiros. Hoje o projeto social já é adotado em todas as unidades dos Correios pelo Brasil. (S.M.)

Quem quiser, ainda pode adotar cartas “O trabalho para nós é grande, pois nessa época do ano temos muita encomenda para entregar. Mas quando a gente leva os presentes para as crianças, ficamos muito sensibilizados, pois muitas são realmente carentes. Isso nos motiva a nos esforçar e dar conta de todas as entregas das crianças. É muito emocionante”, afirma o gerente do Centro de Entregas de Encomendas de Londrina, Indalécio Aparecido da Silva. Mas também há momentos de tristeza. “A gente leva o presente para uma criança e na mesma rua tem outra, também esperando, que não teve a cartinha atendida. Muitas ficam decepcionadas”, afirma.

Mesmo que o Natal passe, quem quiser ainda pode adotar uma dessas crianças e alegrá-la. “Há muitas que pedem material escolar”, afirma Indalécio. Para isso, basta ir à Agência Central dos Correios e escolher uma cartinha (Rua Egídio Camargo Amaral, 246, em frente ao Bosque Municipal e ao lado da Biblioteca Municipal).

7,2 mil cartas com pedidos ao Papai Noel foram enviadas aos Correios este ano; quase 3 mil foram atendidas

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Que honra !!!

Que honra !!! Fui convidada para ser "complicadinha" também...
Aí veio um problema: qual nome usar ???
Recorri à complicadinha, que conseguiu expressar sabiamente minha personalidade !!!
Quem eu sou??? Em algumas linhas...
Eu bebo e dou vexame...
Eu falo alto...
Eu adoro dirigir...
Eu adoro ler...
Eu dou gargalhadas histéricas...
Eu vou do riso ao choro em dez minutos...
Eu me apaixono a cada segundo...
Eu amo meus amigos...
Eu sou emotiva...
Eu falo pelos cotovelos...
Eu gosto de seduzir pelo simples prazer da conquista...
Eu amo a complicadinha !!!

APRENDER. Foi o verbo de 2007.

- Viajei.
Muito. A trabalho. Visitar família. Passeio.
Conheci lugares lindos.
Enfrentei o caos aéreo e rodoviário (sim, pq a estradas peloamordedeus!).
Resultado : aprendi que o melhor lugar do mundo é o nosso "lar doce lar".

- Namorei um filho da puta.
Normal.
Todos eles são.
Mas esse, em particular, o maior de todos que já conheci.
Resultado: aprendi que nunca mais eu vou namorar na vida.

- Mestrado.
Suor e trabalho.
Horas e horas de estudo.
Conhecimento.
Resultado: aprendi que ter um MsC na frente do nome abre muitas portas, mas não é tudo.

- Cargo de coordenação num projeto do governo federal
Trabalho. Trabalho.
Responsabilidade.
Problemas. Problemas. Problemas.
Resultado: aprendi que "jogo de cintura" é um item imprescindível nessa área.

- Voltei a dançar.
Amigos incríveis. Ritmos alucinantes.
Algumas lágrimas e muitas alegrias.
Resultado: aprendi que tenho a alma de bailarina.

- Chorei tanto esse ano.
Mas tanto...
Só que o choro pode ser uma forma boa de lavar a alma.
E eu tô com ela limpa.
Resultado: aprendi que colocar pra fora é muito melhor que guardar.

- Um novo projeto.
Grande. Desafiador. Promissor.
Estressante mas divertido.
Prazos e metas.
Mas quero seguir!
Resultado: aprendi que não posso ter medo de arriscar.

- Doutorado.
Buscando forças para continuar.
Resultado: com esse aprendo a exercitar minha santa paciência.

- Amizades.
Ganhei dois amigos muito especiais.
Uma amiga foi para o MT.
Um outro... já não é mais meu amigo.
Resultad : aprendi que amizade é uma coisa complexa.
Complexa demais.

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Você sabe que é importante e sempre será. Não precisaria te dizer, porque está escrito nos meus olhos... porque você percebe nos meus gestos... na minha voz tremula. Mesmo depois de dois anos, as mesmas sensações são revividas cada vez que nossos olhos se encontram. E você também não precisa me dizer o que sente e como sente. Eu também leio nas entrelinhas. Entretanto, como sabemos você fez uma escolha. Escolha essa que pode ter sido errada, como me disse, mas que foi conveniente naquele momento. Covardia! E hoje você entra dentro da minha casa, querendo me refazer suas promessas, querendo resgatar o passado e reescrever nossa história. Reviver. Apesar de tudo, mas principalmente por tudo... eu deixo você ir. Sem nada. Hoje não.

domingo, dezembro 16, 2007

O simples me conquistou

Este ano assisti diversos shows.
Passei pelo metal assistindo o Blind Guardian, Angra e o Hammerfall.
O clássico e impecável show do Roger Waters. Perfect Sense.
Chico Buarque é Chico...
Oswaldo Montenegro e sua bela arte e bandolins. Zé Ramalho com sua voz e violão.
Ana Carolina e "eu só quero saber em qual rua minha vida vai encostar na sua".
Relespública e sua "garoa e solidão".
Porém, nenhum deles pode se comparar ao show que vi ontem.
Teatro Mágico.
É pura poesia. É pura magia. Com certeza o melhor show do ano.

"Só... enquanto eu respirar! Vou me lembrar de você, só enquanto eu respirar."

sexta-feira, dezembro 14, 2007


Problemas existirão sempre.
Desilusões também...
Hoje você tem dinheiro, amanhã nem um real na carteira.
Em alguns dias você tem saúde, em outros, você pega um resfriado.
Ás vezes chove e ás vezes faz calor.
Tem dia que se ganha, tem dia que se perde.
Mas isso não importa...

Não importa que música está tocando e sim, com quem você está dançando...

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Quando Miguel precisa conversar...

Pela milésima vez no ano eles terminaram. Pela milésima vez ele não sabe se volta.
Pela primeira vez eu estou muito encrencada:

- fomos conversar no barzinho onde a irmã-do-mocinho-dois-posts-abaixo dança. possíveis conseqüências: ela pode ter contado para o mocinho que eu fui lá com outro. resultado imediato: ele não falou comigo hoje.
- o rapaz que dança com a irmã estava afim de uma guria. guria essa que era o assunto entre eu e o Miguel. o rapaz perguntou da cidadã. possíveis conseqüências: o rapaz ligou para a menina hoje e perguntou pqela não apareceu para dançar com os amigos. os amigos sou eu e o pseudo-namorado dela. como vou explicar para uma pessoa ciumenta que "focinho de porco não é tomada"? resultado imediato: mantenho ela bloqueada e todos os amigos em comum.

terça-feira, dezembro 11, 2007

Enquanto isso, no cinema...

Parados em frente ao cartaz do Bee Movie. Um segundo antes dessa pessoa abrir a boca e falar "vamos ver esse desenho?!" ele solta de maneira pseudo-romântica: Quem pagaria para assistir a "história" [pause: ele fez os sinais de aspas no ar] da vida de uma abelha?

Ok. Eu deveria ter gritado feito louca "Nós!". Mas me limitei a respirar e disse num tom isso é uma praga que estou te rogando: "Quando tiver seus lindos filhinhos você saberá!"

E fomos nós assistir "Contrato de Risco".

Eu ainda tentei empolgá-lo com o desenho da abelhinha durante o trailler. Falei o quanto ela era fofa e como era engraçada aquela cena dela achando o gafanhoto morto.
Mas ele, insensível, sugeriu (fortemente) que eu prestasse atenção no George Clooney pq o filme já ia começar.

Homens...